ATENÇÃO: Blog sem vínculos institucionais! Instrumento particular do Professor.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DICAS CULTURAIS: 21ª Mostra de Presépios





21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010  21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010


O primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis, séculos atrás, para lembrar a cena do nascimento de Jesus Cristo (lembrando que Natal é a lembrança do nascimento de Cristo, e não do Papai Noel).


21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010    21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010 


Os franciscanos continuaram essa tradição iniciada por São Francisco, montando presépios pelo mundo inteiro (cada pais monta seu presépio com suas características culturais). E no centro de São Paulo, na Igreja São Francisco, costumam mostrar vários desses presépios. Essa mostra de presépios ocorre há vinte um anos e vale à pena ser visitada.


21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010 21ª Mostra Franciscana de Presépios 2010


O QUÊ: 21ª Mostra Franciscana de Presépios.
ONDE:  Igreja São Francisco - Largo São Francisco, 133 - São Paulo (Centro).
QUANDO: de 08 de dezembro de 2010 até 02 de janeiro de 2001, das 10 às 18 horas.
A entrada é gratuita e não há restrição de idade.
Maiores informações: http://www.franciscanos.org.br/v3/cultura/especiais/2010/exposicao_presepio_sf/

Observação: as fotos que ilustram esta página foram feitas pelo Professor João César, por ocasião de sua visita à Mostra de Presépios, com autorização dos frades. Mas nada substitui a beleza de visitar pessoalmente. Mesmo porque são mais de vinte presépios diferentes, feitos em várias partes do mundo, com materiais diferentes.



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Há 169 anos atrás

Há 169 anos atrás, em 08 de dezembro de 1841, um jovem sacerdote italiano acolhia um adolescente órfão e analfabeto, que tinha sido enxotado pelo sacristão.


Em uma conversa sincera, com um sinal da cruz e uma Ave Maria, iniciou-se uma grande obra educativa, que espalhou-se pelo tempo e espaço, influenciando e mudando a vida de milhões de pessoas. E tudo começou com ACOLHIDA, DIÁLOGO E ORAÇÃO.


Estou falando de Dom Bosco, que na presente data acolheu, dialogou, orou e ensinou o jovem Bartolomeu. Este, trouxe, na semana seguinte, outros em situação semelhante. A estes juntaram-se outros. Eram centenas.


Que belo exemplo esse de Dom Bosco! Deve ser repetido por muitos por este mundo, se quisermos de fato que o jovem seja protagonista.


Aproveito para celebrar também a conclusão de um vídeo, que a direção da escola na qual trabalho, me encomendou, como síntese dos momentos que estivemos juntos à nossos educandos neste primeiro ano da história da nossa escola.


Que Dom Bosco continue a nos iluminar e a dar o exemplo de como educar nossas crianças e nossos adolescentes. De forma simples, mas atuante.


Afinal, prestaremos contas a Deus pelo que fizemos a cada um desses pequenos confiados a nós.


João César

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Seus sonhos foram muito mais alem...

Era um garoto de nove anos. Sonhou. Nesse sonho sentiu-se chamado a educar. Cresceu. Tornou-se sacerdote e educador. Aquele sonho multiplicou-se no tempo e no espaço, tornou-se realidade e chegou até nós. Antecipou com sua prática, o que estamos tentando fazer neste século XXI. Isto porque "os seus sonhos foram muito mais além"...


DOM BOSCO DOS SONHOS
Dalcides Biscalquin


Os teus sonhos percorreram tantas noites
e chegaram até nós como a luz no amanhecer,
Invadindo os nossos corações, cansados de esperar
O encanto e a magia das manhãs.


Os teus sonhos foram muito mais além
Do que os teus pés pisaram.
Os teus sonhos irão muito mais além
De onde já chegaram.



No jardim as flores têm ainda espinhos.
A beleza e a dor são as cores do caminho.
Os teus passos seguem firmes, ultrapassam as fronteiras,
Pois carregas o infinito no olhar.



Muitos jovens te encontram pelas praças,
Reconhecem tua voz na alegria de uma festa
E se tornam teus amigos. Eles todos fazem parte
Dos teus sonhos que agora vivem em nós.

domingo, 31 de outubro de 2010

Educação Laica versão exotérica

O tema deste meu texto é isso mesmo, por mais incoerente que pareça: "Educação Laica versão exotérica". Incoerente é a realidade na qual vivemos!


Todos nós sabemos que a Educação Escolar é laica, para que as diversas crenças e descrenças que existem em nosso rico pluralismo cultural sejam devidamente respeitadas. Em nome desse laicismo há aqueles que são extremamente radicais a ponto de verem algo religioso em tudo e, por isso, merecedor de punição. Só não veem indícios de religiosidade subliminar em festas importadas (como o Dia das Bruxas, no lugar de nosso Dia do Saci) e filmes com bruxinhas adolescentes (minha turma no C.E.U já assistiu a, pelo menos dois, em cerca de três meses: "Bruxinha Bibi 2" e "Lilli e o Dragãozinho").


Quer dizer: a religiosidade da maioria não pode ser manifestada em ambiente laico, mas a de determinados grupinhos pode, por meio de atitudes subliminares. Isso é correto?


Se me disserem que essas festas e filmes têm uma mensagem positiva a ser disseminada, concordo plenamente. Mas, e as outras expressões religiosas, também não tem algo positivo? Por que certas preferências? 


Deixo bem claro que sou  favor da Educação Laica, exatamente porque acredito que, assim sendo, a religiosidade de cada um pode ser respeitada - vivemos em uma sociedade de grande pluralismo cultural. Mas sou contra a essas imposições subliminares que são impostas a todos, em um ambiente que deveria ser laico.


Questão a ser pensada e debatida com racionalidade, sem paixões e radicalismos. Mas com atenção suficiente para questionar porque certa "cultura religiosa" pode estar presente por meio de festividades descontextualizadas e filmes bonitinhos.


Professor João Cesar

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Como vai, colega educador?

Como vai, colega educador?


Parece uma pergunta tola, mas não é!

Olhe para dentro de você, seja sincero. 


Vou começar respondendo por mim, ai você fica mais à vontade, certo?


Bem mesmo, não ando, mas poderia ser pior. Não sou otimista, nem pessimista, mas realista. 


Quando escolhi esta profissão, tinha 14 anos de idade, estava na oitava série e fui convencido a mudar de caminho, pois em 1989 o negócio já não estava assim tão bom. Quando conclui o antigo Magistério, mais críticas e conversas para eu desistir. Todos ficaram horrorizados quando comecei a lecionar. "Com tanto futuro, esse ai poderia ser jornalista, escritor, advogado ou padre", diziam. De fato, tenho tendências a tudo isso, mas não é porque a profissão não anda bem que eu não vou insistir nela. Sou professor, essa é a minha escolha!


Mais de uma década que estou na ativa, tive muitas oportunidades de pular fora, e não pulei, nem pretendo pular. Já passei por muitas dificuldades, ameaças, até mesmo atentados, mas não pulo fora por nada!


O leitor deve pensar: "esse ai é doido mesmo!" Respondo que nada disso, apenas fortaleço-me diariamente das seguintes formas:


a) Consciência história: sei que minha profissão foi melhor valorizada no passado, que meus antecessores foram abrindo mão de vários direitos em nome de não sei o quê. Na medida do possível deixo claro que não abro mão dos direitos que ainda sobraram, doa a quem doer!


b) Objetivo bem claro: tenho consciência de que não mudo o mundo com meu trabalho docente, nem aos outros, mas posso estabelecer uma troca saudável entre eu e o outro. O outro me enriquece e eu enriqueço o outro; faço-me presente nele, e ele em mim; enfim, participamos das conquistas e derrotas mutuamente, somos parceiros de caminhada. E no caso da criança, essa caminhada dá-se de forma lúdica, a alfabetização e a formação do conhecimento podem ser uma "brincadeira" a mais em nossas vidas. Pelo menos, até agora, tem dado resultados e nenhuma quinquilharia que tentam impor desvia-me deste rumo, que não é meu, mas nosso.



c) Vínculo Comunitário: Há mais de quinze anos trabalho com a mesma comunidade. No começo foi muito difícil. Como em todos os lugares, há seus pontos positivos e seus pontos a melhorar. Em uma comunidade periférica, onde mais da metade da população está abaixo dos 30 anos de idade, com perfil de alta vulnerabilidade social, o negócio é pior. Mas pessoas que mostraram muito carinho para com essa Comunidade serviram-me de exemplo a persistir. E deu certo. A Comunidade não mudou (até parece que piorou), mas os vínculos estão fortes. As vezes ficar na porta da escola dando um sorriso àquela mãe carrancuda pode fazer a diferença, pode desarmar uma bomba; entrar numa rodinha de conversa ou de brincadeiras dos alunos e mostrar interesse por isso, pode fazer uma diferença enorme; encontrar com esse aluno ou sua família na rua ou no ônibus e perguntar sinceramente se estão bem, desamarra caras fechadas e sombrias. Não soluciona problemas, mas impede a criação de novos e pode até mesmo diminuir os existentes. Palavra chave: diálogo!



d) Espiritualidade: cuidar de meu relacionamento comigo e com os outros é uma questão de espiritualidade. Como me vejo? Como vejo o mundo? Isto não depende, necessariamente, de Religião, mas de como relaciono-me comigo, com os outros e com o transcendente. Tem coisa que a Ciência não consegue explicar de forma satisfatória como, por exemplo, o relacionamento professor-aluno (tentam, mas as respostas possíveis e atuais, não me satisfazem). Isso é o que chamo de Transcendente, aquilo que não está em mim, nem no outro, mas no caminho entre nós. Este ponto é vital, sem o qual nada é possível: posso ter ótimos livros, ótimos computadores, mas se não interajo com o aluno, ajudado por esses meios, não acontece nada! Cuidar de minha espiritualidade é aguçar meu olhar para aquilo que não se vê, é curtir uma música, um filme, um livro, é revigorar minhas energias. E isso, por mais que neguem, é real, é fato. A sabedoria popular diz que "saco vazio não para em pé". Não sou saco vazio, tenho algo dentro e preciso cuidar desse algo.



Enfim, amigo educador, vou terminando aqui, pois a conversa já está longa.


Agora é sua vez. Como anda sua consciência sobre a profissão, anda abrindo mão de muita coisa sem clareza? Seu objetivo é claro e você elimina as quinquilharias que tentam afastar dele? Como é seu vínculo comunitário? - lembre-se de que, às vezes, é preciso abrir mão de algo para conquistar coisas maiores (o mar, em sua imensidão, abaixa-se para receber as águas dos rios). Como anda sua espiritualidade, seu interior? E sua privacidade: você mostra aos outros até que ponto podem chegar com você e vice versa? Eu faço isso, para evitar que mundos tão ricos se invadam e se anulem!


Pense bem antes de responder-me. Não aceito resposta escrita, quero olhar em seus olhos, sentir cada palavra que me falar. Afinal, o corpo e o olhar falam mais do que mil palavras.


Abraços e feliz dia dos professores a todos nós!


 João César

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia da criança ou criança todo dia?

DIA DA CRIANÇA OU CRIANÇA TODO DIA?



Infelizmente, há datas que têm sua finalidade deturpada pelas pessoas. Assim é o dia da criança. Fala-se muito da criança, dá-se muitos presentes, mas no resto do ano, as pessoas não se fazem presente na vida das crianças.



Muitas crianças gostariam, ao invés de um presente uma vez por ano, que as pessoas estivessem presentes em suas vidas diariamente. E não venha justificar-se com a correria do dia a dia, pois presença não se faz somente pelo tempo dedicado (quantidade), mas pela intensidade (qualidade) do tempo em que se dedica a alguém.



Isso lembra aquela história do pai que nunca tinha tempo para seu filho, pois era um mártir do trabalho, a fim de dar a família condições dignas de vida. Mas toda noite passava pela cama do filho, acariciava-o, dizia-lhes umas palavras afetuosas e deixava um nó no lençol, como prova de que esteve ali por alguns segundos.



Também lembro-me de um fato recente (julho de 2010), ocorrido com uma aluna minha, na formatura do PROERD: seu pai, caminhoneiro, trouxe a filha até a porta da escola, abraçou-a profundamente, disse ter muito orgulho dela, mas que não daria para ficar na formatura, pois tinha que descarregar o caminhão. Esse pai disse também que a mãe da menina, já falecida, com certeza estava muito orgulhosa, vendo tudo do céu. Essa menina, sorridente e alegre, sempre tem seus pais presentes em seu coração. Por isso mesmo é uma aluna que se destaca no aprendizado e no comportamento, como outros também.



Nestes mais de dezesseis anos de docência, tive várias  outras experiências de pais e mães que poderia argumentar que não tinham tempo a seus filhos (e não tinham mesmo, se levarmos em conta o tempo cronológico), mas davam o máximo de si: mães analfabetas que reservavam alguns segundos suados para ver os cadernos dos filhos e fazer elogios aos progressos que viam e sentiam ali, mesmo não sendo capazes de ler o que estava escrito; pais que, mesmo cansados do trabalho, eram capazes de beijar a mulher e os filhos, que não tinham dinheiro para dar presentes, mas estavam presentes.



Preferi dar esses exemplos positivos, mas quero lembrar também daqueles pais que nunca estão presentes, mas fazem questão de encher os filhos de presentes e nunca dão-lhes uma palavrinha de carinho, nem uma correção afetuosa quando os filhos erram; aqueles que são apenas motoristas, levando a criança à escola ou catequese, e nunca se preocupam em perguntar aos educadores como suas crianças estão; aqueles que renegam a criança na frente de todos, como se ela fosse consequência de um aborto mal sucedido - infelizmente, atendo vários casos assim onde leciono.


O extremo dessa omissão toda também é prejudicial, como aqueles que querem corrigir os filhos de qualquer modo, inclusive humilhando-os ou espancando-os, quando não explorando ou abusando;ou formas mais sutis, como a superproteção, que tira a iniciativa da criança em agir. Tudo isso – omissão e certas ações, são formas de negligência, de crueldade.



E o que falar daquele tipo que só visita a criança (tanto em seu lar, como no orfanato), somente no dia 12 de outubro? Ou que percorre as ruas, nessa mesma data, distribuindo presentes e guloseimas, mas nos outros dias faz questão de cuidar bem de seu “totó” e gritar em altos brados “morte e cadeia aos menores abandonados”?



Em meio a tudo isso fico muito feliz com iniciativas de pessoas e entidades que tratam da criança o ano todo. Os padres Rosalvinos, Robertos, Julios – e tantos outros, que estão ali, com as crianças diariamente, em suas necessidades, fazendo-se presença viva e atuante, muito mais do que pais. E também os pais que citei anonimamente no incio deste texto. De pessoas assim, presentes o ano inteiro, verdadeiros presentes na vida das crianças.


E termino dedicando um carinho especial à todas as crianças que nestes  mais de dezesseis anos de Educador passaram por mim (e as que passam, e aquelas que passarão), sobretudo as mais problemáticas, com seu jeito de gritar por socorro. Agradeço a Deus por colocá-las em meu caminho, pois tenho consciência de que estou servido a Ele nelas.



Que Deus continue dando-me forças para que eu seja capaz de fazer a diferença na vida das crianças, diariamente, e não somente no dia 12 de outubro. Bênçãos também a eles, meus colegas educadores (inúmeros e anônimos) que dedicam-se às crianças. E, claro, bênçãos também aos inúmeros Rosalvinos, Robertos e Júlios que me mostram que o caminho é a Educação.



Minha gratidão a todos!


João César
12 de outubro de 2010.
http://pazeduca.pro.br/profjoao

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Breves notas explicativas, de nomes citados no texto:


"Roberto": Referência ao padre Roberto, da Congregação de Santa Cruz, (família religiosa fundada pelo padre Moreau, conhecida em São Paulo pelo colégio de mesmo nome) que mantém vários núcleos socio-educativos no bairro do Jaguaré, atendendo aproximadamente 800 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.




"Rosalvino": Padre Rosalvino, sacerdote salesiano (congregação fundada por Dom Bosco) que possui um enorme e belíssimo trabalho sócio-educativo no bairro de Itaquera.




"Júlio": Padre Júlio Lancelotti, atuante junto a menores abandonados, crianças aidéticas e moradores de rua, por isso mesmo invejado e perseguido por muitos. Atua sobretudo na zona leste paulistana.

domingo, 19 de setembro de 2010

Administrar corretamente

Neste fim de semana (18 e19/09/2010) as comunidades católicas são levadas a refletir, em sua liturgia, sobre a administração de bens (tanto temporais, como espirituais).



Adminstrador é todo aquele que deve (ou deveria) cuidar de bens que não lhe pertence.



Na primeira leitura, do livro do Profeta Amós (8,4-7), são denunciadas práticas daquele tempo que também continuam muito atuais: alterar preços e medidas e corromper o pobre por um par de sandálias. O Profeta conclui com uma advertência a esses péssimos administradores: "Deus jamais esquecerá o que fizeram".



No Evangelho (Lucas16,1-13), Jesus Cristo é bem claro, ao concluir a parábola do mal administrador (aquele que foi pego esbanjando bens e, usando de esperteza, remarcou para menos as dívidas dos credores de seu patrão, na esperança de ser contratado por eles): "Quem é fiel nas pequenas coisas, também é nas grandes e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes".



Foi muito oportuna a homilia (meditação que os padres fazem após a proclamação das leituras bíblicas na Missa) que um jovem pároco fez, em uma comunidade de um bairro vizinho ao meu, a partir desse tema: que educação estamos dando às nossas crianças, que acham comum pegar um chaveiro perdido apenas porque não achou o dono? Estamos confundindo o que é normal e natural com o que se torna comum - a poluição do ar e dos rios, por exemplo, é comum, mas não é natural. Da mesma forma que a poluição não deve ser aceita, pegar o que não lhe pertence deveria também ser repudiado! A criança que acha facilidade em pegar um chaveiro hoje, porque isso é comum, não terá dificuldades em pegar outras coisas alheias futuramente.



Pensemos que a criança aprende pelo exemplo, por aquilo que vê os outros fazendo. E ai? Pior: essa criança hoje será o adulto depois. Uma criança que pega um chaveiro que não lhe pertence, quando adulto, pegará o que não lhe pertence também e achará isso certo, porque "todo mundo faz".


Que tipo de sociedade queremos? Que tipo de valores estamos semeando -  ou deixando de semear com nossas atitudes (ou se não nossas, com nossa conivência)?



Questões para serem refletidas, sobretudo em um ano eleitoral, no qual estaremos escolhendo administradores de bens nossos, de todos. "Se todos não prestam", como geralmente achamos, por que permitimos que concorram a cargos tão importantes? Será que permitiríamos que qualquer um entrasse e cuidasse de nossas casas? Então por que permitiríamos isso na grande casa de todos nós, que é nosso pais?



Menos corrupção e menos palhaçada depende de cada um de nós. O que não queremos dentro de nossas casas não podemos aceitar dentro de nosso pais. Essa meditação, comparando a casa ao país, é minha e quero compartilhar com todos que aceitem.



Vamos parar de dar as chaves de nosso pais a qualquer um, da mesma forma que não damos as chaves de nossas casas a qualquer um. Vamos parar de dar mal exemplos a nossas crianças, achando que tudo isso é certo, senão não teremos moral de cobrar nada delas.


Professor João César.



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